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Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. Mateus 18:4

quarta-feira, 2 de maio de 2012

AS MÃOS DE MINHA MÃE...



Ainda me lembro com ternura 
Das incansáveis mãos de minha mãe
Eram ágeis, eficientes, e confortantes 
As benditas mãos que a todo instante 
Estavam estendidas para mim... 
Eram valorosas como duas guerreiras
Eram duas inseparáveis companheiras 
Sempre lutando para o melhor servir 
E nas horas de amarguras, nas noites escuras 
Qual bússola mostravam o caminho a seguir
Mãos, que só se levantavam para o bem 
Para ajudar, abençoar e acolher alguém 
Mãos, que muitas vezes vi calejadas
Como as de Cristo que na cruz pregadas 
Pelo grande amor que sentiu por mim... 
Mãos, que hoje se movem lentamente 
Ficaram frágeis, trêmulas e dependentes 
O tempo passou, e agora desgastadas
Como irmãs gêmeas, estão sempre entrelaçadas
Parecem inúteis, mas têm inestimável valor
Pois falam de uma vida, de renúncias e de amor 
As mãos de minha mãe...benditas entre tantas! 
Oh! Que mãos tão maravilhosas e santas! 
Mãos que afago entre as minhas com carinho 
Fazendo delas o meu mais seguro ninho
Na difícil hora da minha aflição.

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