Num Estado onde existe vários blocos carnavalesco, grandes escolas de samba, é praxe entre as várias escolas públicas ou particulares formar seu bloco e cair na folia. Aliás, este procedimento também ocorre nas festas juninas, nas quais muitas escolas decoram suas salas com adereços alusivos às festas. Inclusive, algumas escolas obrigam o aluno a participar de tais festas como parte do currículo escolar, sob pena de perda de pontos. O aluno deve não apenas participar dos grupos, como se caracterizar para a festa.
Ocorre que no meio das festas estão os alunos evangélicos. E aí a coisa complica, porque tais pais, não sabendo dos direitos que têm, imaginam que poderão sofrer retaliações e liberam com resignação seus pupilos. Eu pergunto: É lícito ao pai evangélico deixar suas crianças brincar Carnaval?
Analisando as origens de tal festa, primeiro pagã, depois católica, não temos dúvidas que o crente, não apenas o adulto, não deve participar de tal festa. É mundana, devassa, corrompe a alma, destrói os relacionamentos, pois baseia-se na licenciosidade. É fora de dúvida sua inspiração maligna. Chegaríamos a esta conclusão sob qualquer prisma. E não é necessário ser evangélico para não gostar dela.